- Começar a abrir portas e acolher, o que "eles" «filhos» têm para dar-nos.
- Deixar de querer forçar "as portas", dos que (pais) não compreendem e não reconhecem a gratuitidade, do "nosso" amor.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
FAMÍLIA - Conclusão.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
FAMÍLIA
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ESPERA
"Quando estamos entre dois momentos na vida, em que o que foi já não faz sentido e o que vem ainda não chega, é o momento ideal para estabelecer as fundações, do NOVO."
O momento em que nos sentimos em "ESPERA" pode ser terrível.
A ansiedade, as expectativas, a vontade de lá chegar, o desejo de ver "realizado", geram em nós um "contra-fluxo" que nos cansa. Desgasta. Mói. E depois, quando "chegamos", estamos tão cansados e desgastados pela nossa própria fogosidade que o momento de encontro se esvai, sem qualquer usufruto enriquecedor.
Resultado: Nunca mais vamos querer ouvir falar em tal "coisa".
Mas vamos continuar o "resto" da nossa vida ansiando por que se realize.
Assim, seja porque estamos a mudar de vida, casa, trabalho, carro ou de companheiro/a, o momento mais importante, é o momento em que nos preparamos para largar o que já, não "serve".
Já não serve o nosso propósito de vida. Desgastou-se com o tempo ou cumpriu a sua tarefa. Pelo que há que dar por concluído o propósito realizado.
Quando aqui chegamos, executamos um movimento. Da forma como executamos esse movimento, preparamos a chegada do novo.
Se fazemos as coisas às "três pancadas", em desespero, remorso, ou sob qualquer tipo de pressão, o tempo de travessia do deserto, será sem dúvida maior. Porque o que nos impulsiona é uma ruptura abrupta, para a qual será necessário tempo para "cicatrizar" essa mesma ruptura e o que provocou em nós.
Se compreendemos o "movimento" interno, em nós e a própria mudança, ela será suave, tranquila e acolheremos o NOVO, em nós, de forma harmoniosa.
É neste momento de transição, em que nos "organizamos" nesta mudança que se tomam as grandes decisões. Elas já tiveram início no momento em que tomámos a ruptura com o "velho" em nossas mãos.
Por vezes criamos "inconscientemente", ou não, situações que despoletam essa mesma ruptura e "obrigamos" outros, a fazerem por nós o que não queremos ser nós a assumir. Regra geral, isso dá-se por um movimento violento, ou agressivo.
Seja como for que se dê a passagem entre os dois momentos, o Velho e arcaico o que já não faz mais sentido e o Novo, o que vislumbramos, sentimos e cremos ser para o que vimos (Ser/Ter), é nesse preciso momento de transição que podemos fazer o correcto Luto do que vai e nos desprendemos dos velhos hábitos de pensar, sentir e olhar-mo-nos a nós próprios, aos outros e à vida.
É o momento em que nos "organizamos" e pomos em ordem, com a Nova Ordem na Vida.
Ao fazermos isto, compreendemos a finalidade e o propósito do que acabámos de viver. Fosse por curto ou por longo tempo. Nesse preciso momento, despedi-mo-nos em paz. E rodamos o nosso corpo de encontro ao caminho que nos aguarda para viver novas experiências e desafios.
De alguma forma, a imagem do "cowboy" solitário, montado em seu corcel, dirigindo-se no sentido do sol-pôr rumo ao (horizonte) seu Destino... faz todo o sentido.
Porque no princípio como no fim, esse momento entre o de onde venho e o para onde vou, mesmo que acompanhado, é sempre solitário.
E é nesse momento que decido, o como viver, a minha vida.
Luís Viegas Moreira
O presente texto serve de reflexão ao WS de Constelações Familiares a realizar no dia 29 de Novembro de 2009. Para mais informações ver: ACTIVIDADES.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
DINHEIRO
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
ESCOLHAS
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
DESTINO
domingo, 11 de outubro de 2009
ENCONTRO
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Workshop - "o DESPERTAR da VOZ
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
"Cada um pense como quiser".
Ao menos que fossemos, "assumidos", como um candidato a perfeito de Manaus, Brasil que tinha como slogan de campanha a seguinte frase:
"Roubar, eu roubo. Mas roubo menos que os outros".
Com esta me fico.
Abraços.
Luís.
P.S. - Segundo consta, o candidato venceu as eleições.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
VIVER não sobreviver - REFLEXO espelho meu
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
LIBERDADE vs INDEPENDÊNCIA
sábado, 29 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Medo e Ego - Conclusão
sexta-feira, 31 de julho de 2009
MEDO e EGO
segunda-feira, 27 de julho de 2009
O Caminho da Alma
quarta-feira, 22 de julho de 2009
O diálogo da Alma
- cheiros
- imagens
- sons
- movimentos "espontâneos"
- palavras, frases, não conscientes
- olhares
- um "suspiro" tornado consciente
- uma compreensão súbita
- insights
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O CAMINHO DA ALMA
- o Pessoal
- o Universal
- Qual o propósito da minha história de vida?
- Para que serviu/serve?
- Porque tive/tenho de passar por tantas privações/dificuldades, para ser feliz?
- O que de facto, me é pedido?
- Qual a razão da minha existência?
terça-feira, 7 de julho de 2009
Workshop de Constelações Familiares
sábado, 4 de julho de 2009
CRIATIVIDADE vs IMAGINAÇÃO
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Relação vs Relacionamento
Por RELACIONAMENTO a "forma" como sou, estou e actuo, nessa RELAÇÃO.
Há uma tendência, generalizada, para incluir "tudo" dentro do mesmo "saco".
No entanto, a forma como me relaciono com o outro, é adaptada, adequada e até influenciada, pelos diferentes ambientes em que estamos. Pelo que podemos dizer que: Temos diferentes relacionamentos, dentro de uma mesma relação, com uma mesma pessoa.
Um caso simples, é o de uma família, marido e mulher que também partilham o espaço profissional, em que pode perfeitamente suceder ela desempenhar um cargo superior.
A relação entre cônjuges, é diferente, quando perante os filhos. A relação entre os pais, abrange o seu relacionamento pessoal, o seu relacionamento com os filhos, as suas diferentes famílias de origem, o seu ambiente profissional e até o social.
Se marido e mulher se complementam na sua intimidade, apresentam-se "equilibrados" perante o exterior a eles os dois.
No caso de uma pessoa solteira, a sua relação consigo mesma, com a família e os demais ambientes, é moldada, adequada de forma mais individual, na busca desse mesmo equilíbrio, complementar.
Todos sabemos, pelo menos os casados ou que já foram casados, como é diferente apresentarmo-nos como solteiros ou casados. Com filhos ou sem filhos. Seja em que ambiente for. E como essa diferença é cada vez mais importante, também, no meio profissional.
Até na forma como nos sentimos quando temos um(a) namorado(a) e estamos com ela(e), ou não, perante os outros.
Quando estou dentro do meu local de trabalho, a minha relação com os colegas muda conforme estou no espaço "funcional" ou fora dele, a conviver.
A grande questão é:
A "forma" que eu sou, estou e actuo nos meus diversos relacionamentos, estabelece as minhas relações.
Então que relações eu tenho?
- boas
- más
- assim-assim
- possíveis
- sofríveis
- porque tem de ser
- porque SIM!
Como sofremos as influências externas dos vários ambientes por onde "circulamos", visto não sermos imunes ao que nos rodeia, vêmo-nos obrigados a adequar a nossa estratégia "interna" a esses mesmos ambientes. Caso contrário, passamos todo o tempo à defesa. Fechados. Sempre à espera que "a bomba" rebente. Para evitar isso, criamos várias "máscaras".
As máscaras começam logo desde que somos pequeninos.
Colocamos uma para o pai e outra para a mãe.
E vamos aprendendo a "sobreviver" criando e desenvolvendo outras e várias máscaras. Às tantas, já estamos tão dependentes delas que já não sabemos viver sem.
Conforme as várias máscaras que colocamos, assim estabelecemos relacionamentos que acabam por definir que relações tenho.(?)
Quantos de nós já não nos sentimos "apunhalados" por, durante um breve momento baixarmos as defesas, retirarmos a máscara que adequámos circunstancionalmente e permitimo-nos a revelar uma faceta nossa verdadeira, supostamente à pessoa correcta, num momento de total honestidade e vermo-nos confrontados com um: "não reconheço" esta pessoa. Quem és tu? O que és tu? Não te aceito ...
Isto dá-se, normalmente, quando dentro de nós salta uma necessidade intrínseca de estabelecer relações verdadeiras, sem máscaras, sem redes nem pára-quedas.
Dentro de um casal, dão-se conflitos quando para cada um, coloca -se a questão:
- como ser marido e ser homem?
- como ser esposa e ser mulher?
- e acrescentar a isso o lugar de, Pai/Mãe?
Como "ser eu" em TODAS as circunstâncias, independentemente dos ambientes ou grupos que percorro?
Que consciência eu tenho de desenvolver para pertencer a determinado grupo?
Que sacrifico por, querer, pertencer-lhe?
Que sacrifico por não lhe, querer, pertencer?
Verdadeiramente.
QUE RELAÇÕES QUERO TER?
Este texto serve como reflexão para a abordagem Sistémica e Fenomenológica a desenvolver no Workshop de Constelações Familiares no próxino dia 5 de Julho em Lisboa.
Para mais informações ver: "ACTIVIDADES".
Att.
Luís Viegas Moreira
segunda-feira, 15 de junho de 2009
CASAMENTO
Uma vez mais, pudemos constatar como apesar de vidas "intrincadas" e "complexas" há possibilidades e oportunidades para ENCONTRAR e viver, uma vida melhor.
Por mais intrincada que seja a situação, há sempre uma possibilidade para colocar em ordem, no amor, a vida de cada um de nós.
E para quem duvida, desafio. ATREVE-TE!
Att.
Luís.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
CONSTELAÇÕES FAMILIARES
CASAMENTODomingo, 14 de junho de 2009
ver ACTIVIDADES
Vou estar ausente sem NET até dia 14
qualquer informação é favor ligar:
919 744 249
CASAMENTO - III
- Família
- Tradição
- Destino ...
- Dinheiro
- Estatuto ...
- Tinha de ser.
- Filhos
- etc ...
Podemos sempre encontrar milhares de justificações, mas raramente sabemos bem, o porquê. E então a resposta é:
- Porque SIM.
E é tão válida como outra qualquer.
Em um casamento encontramos alguns "destinos" possíveis:
- Aguentar. Fuga / Ausência (a forma mais vulgar de "aguentar")
- Divórcio.
- Viuvez.
- Felicidade e sentido de realização profunda.
"Aguentar":
É normal, nestes casos dar-se a "ausência" de um dos membros do casal. Normalmente, é o homem que se ausenta na procura de melhores condições de vida para a sobrevivência da sua família. Cria assim, um fosso. Na sua ausência, a mulher sente necessidade de encontrar apoio, foi para isso que casou, se há filhos, um deles irá ocupar esse lugar deixado vago pelo pai. Regra geral, o mais velho.
Pode dar-se o caso de o pai estar presente mas ausente. Residir diariamente na mesma casa e todos os dias ver os filhos mas de, efectivamente, não estar "presente". Mais uma vez, um dos filhos tomará o seu lugar, para equilíbrio familiar.
Atenção. Os filhos não procuram "tomar" o lugar dos pais. Fazem-no para manter o "equilíbrio" na família. Quando um pai ou uma mãe se "ausenta" da família, um dos filhos, tomará o seu lugar. Protegendo e cuidando como se "do outro" se tratasse. Depois queixam-se das "irresponsabilidades" das "crianças". A verdade é. Onde estão os pais?
Divórcio:
Terminar uma relação deixa sempre marcas. Sonhos destruídos. Objectivos. Propósitos. Relações íntimas despedaçadas. Embora hoje em dia, "as coisas" sejam relativamente "simples", o terminar algo que não resultou é um "falhanço". Uma derrota! E este, é o maior perigo.
Encarar um divórcio como uma derrota. Culpabilizar o outro por isso, ou a nós mesmos por isso, não acrescenta "valor" ao que se viveu. Todos somos heróis porque aceitámos passar por processos que foram dolorosos. Não há pelo que se vangloriar. Não há pelo que se "envergonhar". Tinha de ser. (ponto). Há uma mensagem "oculta" que a seu tempo se tornará, clara.
Viuvez:
A morte de um companheiro, por muito ou pouco tempo que se tenha vivido a seu lado, deixa sempre marcas. Sente-se um vazio. Uma ausência. A complementariedade que existia, partiu. Foi-se. Aqui, podem suceder diferentes, "continuações".
Uma Viuvez Saudosa. Uma permanente viuvez em que não há espaço para o novo. O ausente deixou uma "marca" presente tão forte no que fica que este não consegue disponibilizar-se, por vezes nem está aí, para uma nova realidade a dois. Desta forma, a união continua "presente" no que ficou. Isto não é bom, nem mau. É como se cumpre.
Uma Viuvez de Luto. Há lutos que perduram porque o que fica, não consegue "soltar-se" da sua imagem "colada" há do que partiu. Não se consegue libertar. Como se fosse uma espada de "dâmocles" sempre presente, sempre vigilante e "perseguidora". É uma "prisão", um destino, o permanecer sempre "colado" a essa imagem. Até "os outros" há nossa volta, parecem incentivar a "esse destino". Por tradição, costumes, ou mesmo até, mesquinhez. Nunca se sabe onde começa ou termina algo, até que seja, "exposto" e a verdade, revelada.
Viuvez Madura: Faz-se o Luto. Soltam-se as amarras e volta-se a soltar as velas ao vento. Para onde? Por aí. Sempre em frente. Quando uma viuvez é bem "entregue", permite um novo respirar. Não há mais a "ausência" do que foi, mas a "existência" do que fica e sente ainda ter "algo" por realizar, a dois.
Felicidade e Sentido de Realização Profunda.
"E foram felizes para sempre" é uma boa forma de, começar. Quando estamos em relações em que nos sentimos profundamente realizados, é importante não permitir que o "lume baixe". E este "lume" não é só em termos erótico-sexuais mas também de um cuidar permanente de si e da sua relação com o outro. Tomar e dar em profusão e igualdade gerando complementariedade no sentido de que: cada um sente, toma e dá de forma diferente, mas em que encontraram a forma harmoniosa de o fazer um para com o outro. Um equilíbrio assim gerado, dá profusão à criação de novos estímulos que se vão diferenciando e modificando, adequando-se, com o passar do tempo e dos anos.
Não há limites.
Uma relação feliz é plena de amor e liberdade.
As liberdades não se atropelam. Elas encontram-se. Fundem-se. Tornam-se uma só. Sente-se no respirar. No olhar. Na expressão mais simples do "eu" para com o "outro" "eu".
"EU" e "EU", somos "EU". Em mim e no outro.
Experienciar e viver "isto", é o sonho realizado de todo o "enlace" amoroso.
Os sonhos podem tornar-se realidade. A vida dá-nos sempre a oportunidade de os realizarmos. Se nos abstivermos de os realizar à força, "porque sim", então, eles, tornam-se possíveis em sua própria natureza.
E o tempo, o tempo está sempre à nossa espera.
Como uma promessa, a realizar.
Enlace ou Desenlace
É a 3ª parte do tema CASAMENTO [aqui] que serve como reflexão e abordagem ao Workshop de Constelações Familiares a realizar dia 14 de Junho, em Lisboa.
Att.
Luís Viegas Moreira