sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz ... dia de Natal.


Feliz dia de Natal.

Será?

Supostamente é o dia em que todos os familiares se reúnem na esperança e desejo de poderem voltar a sentir o calor humano de protecção e amor da sua infância.

Mas será bem, assim?...

Bem, a vontade e o desejo continuam lá, mas, ... é o que acabamos por fazer?...

Quantos de nós fazem um esforço para voltar a esses dias bons e na base dessas memórias procuram recriar um ambiente festivo e alegre, quando a vontade, por vezes, é de lá chegar e mandar, uma BOMBA e enviar toda a gente para o espaço?.... Pois é!

Acabavam-se os problemas e os conflitos.
As necessidades por cobrar e os haveres por dar.
Os municiadores de conflitos desapareciam e a Paz voltaria a reinar, mas depois, bom depois não havia "com quem partilhar?"

Pois é.
Mas aí já estamos instalados. Nesse lugar.
No lugar onde não há com quem partilhar.
O lugar onde sofremos sozinhos e aguentamos o que há para aguentar numa frustração sempre à espera de ser "resgatada".

Mas, .... será a melhor forma?
Encostados na nossa dor que conhecemos como à palma da nossa mão, não encontramos novas soluções.
Elas, são sempre, todas, a mesma.
Uma Bombinha e.... espaço que lá vão elas(es).

TODOS!!!

Dai que o refúgio seja voltar à meninice onde houve um tempo em que o Natal era, Perfeito!!!

Toda a gente à nossa volta e nós a rodopiar a alta velocidade que nem piões no parque soltos e alegres numa velocidade que punha toda a gente louca de alegria e até as "tias" mais chatas eram mais tolerantes nesse dia.

Bom, talvez não tenha sido assim para todos nós, mas sabemos qualificar a nossa memória referente a esse dia como um dia especial. Que nos marca. Seja para o bem, seja para o mal.

E é aqui que reside, o "problem"!

Da forma como qualificamos o "problem", nasce o trauma.

E é o trauma que nos acompanha ao longo da vida e nos faz companhia nestes dias em que volta tudo ao de cima perante a inevitabilidade de olhar, o nosso passado e a nossa existência em família.

E é neste dia que podemos, MUDAR O CURSO À NOSSA VIDA.

É perante a inevitabilidade de ter de "olhar" e confrontar as nossas mágoas que podemos tomar duas posições.

  • ou nos acomodamos e continuamos, aguentando o melhor possível.
  • ou encaramos e temos «aquela conversa» que está pendurada à demasiado tempo.
Ter a "tal conversa" deve ser desprovida de rancor, porque isso só vai aumentar e acirrar as defesas do outro e estaremos perante a ignorância do outro. E isso é um muro intransponível. Aquele que não sabe "descansa" na ignorância. Aquele que sofre, aguenta na dor.
Só mediante uma apresentação de reconstrução do caso/memória, pode o outro tomar para si, o que promoveu.
Até aí, .... até pode saber mas, para si, não ter tomado as proporções que para o outro, tomou.

Assim, uma calma e descritiva apresentação do facto, pode promover no outro um reconhecimento que o liberta e por sua vez, a nós do peso que carregamos de tão tamanha memória causal.

É o que hoje tenho para vos dar e recordar.

Apresentem o vosso caso diante daquele que vos pode libertar através do reconhecimento.
Que a compreensão inspire à resolução e que a Paz, inunde os corações e mentes de todos.

A hora da Liberdade chegou e começa...

AGORA!


Feliz Natal.


Luís mvm


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VISÃO SISTÉMICA 1º dia

Boas.

Foi no último dia 11 de Dezembro e foi muito rico.

A parte da manhã foi dedicada à formação e trouxe esclarecimento acerca de algumas questões que depois da parte da tarde, se revelaram.

Foi um 1º passo, na direcção, ao encontro com um maior reconhecimento da nossa missão pessoal e integrada nos vários sistemas e níveis sistémicos.

Quando descobrimos que sabemos muito pouco acerca dos nossos motivos e motivações, descobrimos porque andamos à roda, por vezes, uma vida inteira com assuntos que não nos pertencem. E que aqueles que de facto são para nós, acabam por ser aqueles que não temos como dar solução, por termos já tão pouco "espaço" para deles «cuidarmos».

O «eu» é a 1ª instância, individual, do ser.
Por sua vez pertence integrado num colectivo a que está interconectado para servir como potenciador de experiências numa missão individual, a dois, familiar e social.

A essa missão dá-se o nome de "Destino".
E o destino de cada um potencia o destino de muitos como numa rede de acção em cadeia.
Quando esse destino foi interrompido ou serviu para quebrar uma fluidez, por acção ou corte que criou ruptura, o sistema em si mesmo vai exigir uma reparação, vinculando um elemento à necessidade de repor esse fluxo.

No próximo dia 15 de Janeiro iremos retomar para mais uma sessão, desta feita sobre a Família.
e como a acção sistémica familiar influi directamente sobre todas as acções da nossa vida,, os seus vários vínculos e lugares de compensação e resgate.

Boas festas.



Para mais informações ver:


sábado, 26 de novembro de 2011

Visão ... da vida. Um olhar Sistémico sobre a Vida de cada um de nós.



Ao longo da minha vida tenho visto muita coisa a desenrolar-se de forma completamente incompreensível.

Mas não recordo a última vez em que me enganei acerca do sentido/dinâmica de algo.

A tendência do Homem é a de ver tudo "à flor-da-pele" e o que vê é a verdade, ou no mínimo, a sua realidade.

Assim, desenvolvemos uma forma simplista de lidar com as coisas. Superficial, lógica, emocional, instintiva e meramente reactiva.

Olhamos para a vida e o mundo de uma a dar resposta, às nossas dores.
  • cá se fazem, cá se pagam.
  • olho por olho, dente por dente.
Uma resposta ao nível dos efeitos e não, das causas.

Sabemos que olhar as causas de algo requer, no mínimo, um olhar mais penetrante e agudo das circunstâncias.
Não basta olhar o que está à superfície.
é preciso mergulhar no que está oculto.
Mas isso, bem isso dá demasiado trabalho.
Que quanto se dermos vazão logo à nossa irritação, fica arrumado. Mas sabemos que é momentâneo, mas achamos que assim, a nossa parte está feita e que quem vier depois que se cuide, ou trate de resolver o "problema/questão".
Por causa desta forma de pensar, em que cada um colhe o que semeia, e atira para os outros a sua própria responsabilidade de olhar as circunstâncias de forma séria e mais profunda e que, entre outras coisas, o país chegou a onde chegou e o Homem se coloca da forma como se coloca perante o desastre, acobarda-se e enterra a cabeça na areia
"Alguém que resolva".

Só este tipo de comportamento dava para vários livros com formulas de tratamento.

Eu, vou só debruçar-me sobre um ponto: o cuidar!

Cuidar de mim, começa por, olhar e ver-me a mim mesmo.
  • o que sou
  • o que tenho
  • o que carrego
  • o quê e a quem
Se fizer isto, descubro imenso sobre mim; a minha família, os hábitos e costumes e posso, posso, começar a chegar a alguma compreensão.
  • o que me motiva
  • os meus desejos
  • as minhas ambições
  • o que me realiza
  • as companhias que atraio
  • as que gostaria de ter e para quê
  • etc, ...
No final disto tudo, posso e repito "posso" começar então a olhar em mim, as causas e o destino da minha vida.
  • o que tenho como missão
  • o que tomei para realizar
  • a que o devo
  • que "cargas" trago
  • a "satisfação" dessa realização
  • o "timing" para a "soltar"
isto e entre outras situações, mas e ainda, estamos só no começo.

Olhamos tudo a partir de um mesmo factor.

O MEDO
O Medo é o maior inutilizador de um olhar mais profundo.
Ele remete-nos para os lugares mais sombrios da nossa existência e obriga a que nos inutilizemos e ao nosso potencial criativo.

Assim, a força de vida que podia ser usada para expressar o Amor e a espontaneidade, é utilizado para expressar o nosso medo e as nossas dores.
Por isso se diz:
  • quem canta seus males espanta
e não é só o cantar, é tudo o que falamos, dizemos e contamos.
Até o que pensamos, provém tudo do mesmo lugar, como o rir e o chorar. A dor, é a mesma e alimenta as duas expressões.

Há anos que me apercebi que os cânticos de louvor assim como as mais belas músicas e canções expressam dor. Medo. Angústia e separação.
Até as chamadas canções alegres têm letras de dor, ou de resgate dessa dor.

Tenho desafiado os meus familiares, amigos e clientes a que me apresentem uma canção cuja letra expresse alegria do princípio até ao fim e até agora, ninguém o fez.

Ou porque ninguém a descobriu, ou porque não a conhecem, ou, o mais plausível, porque não existe.

Então, de repente, "a coisa" tomou outra dimensão:
Não há uma única canção que do princípio ao fim expresse alegria? Porquê?

Porque a alegria de viver transformou-se numa possibilidade tão remota que cantamos, a "possibilidade".
  • a que gostaríamos de ter
  • a que perdemos
  • a que nunca tivemos
então, cantamos o desgosto. Não admira que o Fado se candidato a património imaterial mundial.

Continuamos a validar a nossa dor e o nosso medo, alimentando o que nos faz sofrer.
Por isso se diz que o fado é sentido, é da alma que vem de dentro e que o cantor, o bom cantor, tem de sentir sofrido quando o canta... que gostamos de ouvir, é a duplicação da nossa dor. Há povos que contratam carpideiras, noutros tempo também já o fizemos, nós, preferimos, o Fado.

Mesmo as canções de samba, de amor, etc, estão impregnadas de uma cultura de sofrimento, dor e lamentação.
Os cânticos de louvor (+/- , religiosos) falam de expiação ou de aclamação, de um "outro" que esperamos nos oiça!!! e que nos permita, redimir-mo-nos.
E não é por se por uma banda, ou até mesmo uma orquestra por detrás a tocar, que as canções deixam de ter as letras que têm...

Isso, é tão só, uma amostra, do que dentro de nós vai.

Construimos sociedades inteiras e civilizações, assentes no medo. A cultura do medo.
  • se não tens
  • se não és
  • se não fazes
  • se não te apresentas
  • se não falas
é uma cultura, inteiramente exclusivista.
E o mais grave é que isso, começa nas famílias.
  • temos de estar à altura
  • temos de ser os maiores
  • temos de ser os mais bonitos
  • temos de agradar a algo ou alguém
  • ou estamos fora.
É assim que vivemos toda ma existência, fechados dentro de uma caixa de julgamentos constrangedores.

o medo de não sobreviver nestas condições atingiu a loucura.

Pagamos pela doença em vez de pagar pela saúde (quando estamos bem).

Não admira, por isso, que toda a nossa cultura esteja assente num cantar lacrimoso em vez de Amoroso, alegre, e feliz.

Continuamos a alertar os outros para que eles compreendam e deles só recebemos a sua dor.

Largar a dor que recebemos é mais difícil do que não a carregar.
Porquê?
  • porque sim
  • porque tem de ser
  • o que tem de ser tem muita força
  • porque aprendi assim
  • assim tem de ser
  • foi assim que me ensinaram
e podemos continuar por aqui que é uma fila de "saídas" das mais irresponsáveis possíveis.

Porquê?
  • porque no fundo, todos, sabemos a verdade
  • todos conhecemos de onde provém
  • mas não escutamos
  • não queremos ver
  • dá muito trabalho olhar o escuro que há em nós
  • chamam-lhe de lado sombra
  • que é muito importante.
  • sim, para continuar a perpetuar o que carregamos e tornar-mo-nos mais fortes e possantes para o podermos fazer.

Quando nos tornaremos, leves?
Quando sorrir se tornou, um problema?
Quando estamos dispostos a deixar de ver a nossa vida, crenças e opiniões através do nosso mundo limitado à nossa dor?
Quando estaremos disponíveis para nos deixarmos de vitimizar como se não houvesse alternativa?

Há alternativa!
Ela, existe!
Dá trabalho!
requer meter a mão!!!
É necessário ousar sair do nosso comodismo e segurança.
Ousar olhar o nosso lado oculto, o das sombras, e trazer ao de cima uma compreensão dos factos que liberta.

Tenho conhecido muitas pessoas ao longo da minha vida.
Todas se queixaram sempre, de algo.
Todas, me tentaram, sempre, impingir algo! Algo que eu sabia no meu íntimo, que era falso. Não funcionava, não era assim.
Por o dizer, colocaram-me de lado, como se eu não pudesse fazer parte dos que crêem da mesma forma ou maneira.
Ou és como nós, ou és contra nós. E depois fazemos isto, associa-mo-nos para criar força para não nos sentirmos fragéis até descobrirmos que o que era uma questão de sobrevivência se tornou uma, dependência. Mas, qual a surpresa? Não é sempre assim?

Há medida que fui tomando conhecimento das técnicas de canto e a sua pedagogia inerente, fui descobrindo que só por isso, as pessoas não melhoravam, o seu tom.
Era portanto, fundamental, estimular o seu foco para algo apelativo, ousado e criativo, o que se faz em coaching. Um pouco como, sair do drama do cantar.
Aliás é o que os grandes treinadores, gestores fazem.
descontextualizam os dramas para dar outros dramas que sirvam o propósito de "alguma vitória". Fazem-nos sentir como se estivéssemos protegidos e ancorados nessa protecção; por eles, até damos a camisola.

Mas continua a ser um drama.
E é assim que continuamos a cantar, a falar e a viver.
Pior.
É assim que continuamos a respirar.

então, porque continuamos a fazer valer o nosso drama?
Porque é ele assim tão importante ao ponto de termos de o impor aos outros?
porque não lidamos com ele, sozinhos?
Porque precisamos de ter amigos?
  • para nos sentirmos reconhecidos?
  • para temos para onde de quem atirar os nossos problemas?
  • para podermos continuar a fazer de vítima?
É para isso que nos associamos com outros?
Para nos sentirmos mais fortes?
Onde então reside a nossa força?
Na cor de uma camisola, credo, país, empresa ou família?

Se a força com que nascemos para viver não é livre, espontânea e curiosa, vai servir o medo, a cobiça a inveja e o ciume.

Em consulta, contam-me sempre as histórias mais incríveis.
Ou são vítimas ou são culpados. As duas partes da mesma moeda.
1º que consiga fazer crer à pessoa que o seu drama, não é real... leva o seu tempo.
É por vivermos cada qual na sua realidade que a verdade se torna adequada a cada um do seu ponto de vista/opinião/julgamento/crença.

Ora a verdade, está-se perfeitamente a borrifar para isso.
Para a verdade, é irrelevante a forma como nós nos colocamos perante ela.

A verdade é a verdade, independentemente de cada um de nós. A verdade é, um facto!!!!
É através da nossa realidade subjectiva que a verdade se torna distorcida.
É através dessa distorção que vivemos.
É através dessa vivência que andamos às, apalpadelas.

Por isso temos tanta necessidade de nos sentirmos, seguros.
A sensação de insegurança está directamente relacionada com a nossa distorção da realidade que é relativa.
Por ser relativa, é frágil.
E isso, mete um medo atroz.

Quando comecei a fazer Constelações Sistémicas Fenomenológicas na área da família, descobri o que leva as pessoas a cantar como canta e a expressar-se como se expressam.
descobri também o que dentro de mim, guardava e retia, que não sendo meu, carregava e me fazia agir, por impulso condicionado.

Logo aí fez-se-me luz sobre os condicionamentos de cada uma das pessoas, famílias, empresas, grupos, nações e países.

Os vínculos que criamos criam dependência, não libertação.
A liberdade pela qual o Homem tanto anseia está mesmo à sua beira, mas quanto mais perto, com quanto mais força contra ela, actua.

Este paradigma do sabotador interno é incutido em nós.
Sentimos uma necessidade incrivel de redimir questões passadas, nossas, de família ou outras de tal forma que chega a ser violento.
Basta abrir os jornais e ver.


Quanto mais amor demos, mais dor tomamos.

A Criança tem uma quantidade incrivel de amor para dar, mas ainda não nasceu e já está a receber informação de como aonde e de que forma a deve entregar. Alguém sofre e precisa de ser aliviado dessa dor. e a Criança, dá-a.

A partir desse momento vamos começar uma viagem ao encontro do "reaver" do que demos. Desse amor tão puro quanto primeiro.
A partir desse momento iremos fazer tudo para o reavermos e a forma, é mesmo uma questão de semântica. Vale TUDO. E TUDO é mesmo TUDO!!!
Passa a ser uma questão de estratégia.

Da necessidade de reaver esse Amor desenvolve-se o ego com as características com as quais vimos aprender a lidar com elas, em nós e nos outros.

Vejamos assim.
Nasci com uma maçã e sou branco.
Porque alguém tem fome dei a maçã. Mas passei a ficar com fome. E essa maçã que era minha foi dada, em troca com que fiquei? Com fome. Com a fome que era do outro.
Nasci branco, podia ser azul, verde, preto ou amarelo dá no mesmo, se as minhas características são as de ser branco, será a partir do ser branco que irei procurar reaver, a todo o custo a maça que me alivia da fome.
Como a maçã foi dada, preciso que alguém me dê. Como a quem dei não me dá, excepto fome, ando toda a minha vida com fome à procura de que alguém me dê. Entretanto vou adquirindo outras coisas que não a maçã original e com elas me vou enchendo, às vezes empaturrando.

Um dia, terei filhos. Alguém me dará uma maçã, mas como já estou cheio de fome e de coisas que não a matam, quando a recebo, dou o que tomei; as coisas da fome.
Óbvio.

Neste ciclo o medo de não reaver a maçã vai contribuindo para que vá apossando-me de coisas.
  • das que me dão
  • das que tomo
  • das que adquiro
  • das que peço
  • das que fujo
são tão válidas umas, como outras.

por isso se diz que os filhos são a oportunidade dos pais adquirirem o que perderam ou não puderam ser/ter/fazer.

da mesma forma como nós e os antepassados antes de nós, os nossos filhos tomam de nós, o mesmo medo.

E é engraçado como eles nos vão alertando para o medo que temos e que de forma alguma, para eles, faz sentido.
Tal como nós, um dia, fugirão dos pais, ou cuidarão deles, com o maior dos zelos


Nós fazemos parte de um todo maior do que o indivíduo.
Mas é o indivíduo que é chamado a "sair" da casca do medo dos outros e a rebelar-se contra esse medo.
Tornando-o um companheiro de viagem de regresso a casa ao local de origem onde, ele, mora.
Entregá-lo é a nossa missão.
Devolvê-lo a oportunidade para os outros o entregarem por sua vez.
Retê-lo é a perdição do indivíduo.

Quanto mais livres formos das coisas de uns dos outros mais seres plenos e individuais somos, para numa verdadeira liberdade partilharmos, a vida.

A VISÃO SISTÉMICA integra tudo e todos de todos os tempos e procura as causas da desarmonia em cada indivíduo nos vários sistemas/dinâmicas da vida.
Traz ao de cima e permite aclarar o que na sombra/oculto continua a promover desequilíbrio, esforço, tensão e a falta do mais importante, Amor e Liberdade.

Tenho constantado a crescente harmonia em cada um e nos seus vários sistemas de intervenção de todos quantos os que já aderiram a aceitar/abraçar esta metodologia intervir nas suas vidas.

É certo que ainda há muito ego, desconhecimento e receio. Mas aqueles que acolhem, acabam acedendo e proporcionando a outros aceder, a uma paz e harmonia interior.

O trabalho é sistémico, intervém ao nível dos vários sistemas, mas também de consciência.
Do sair da dicotomia entre a boa e a má consciência.
penetrando mais fundo e acedendo a uma consciência única que procura sempre promover o equilíbrio, mesmo quando promove, o desequilíbrio.
Se alguém acusa alguém, o acusado, nunca será o único a sofrer de "acusação". No mínimo, um outro chegará, para gerar esse equilíbrio.

Por isso levamos uma vida de enorme esforço.
Há que compensar os disparates e os esforços que fazemos, para repor a "maçã"...

Uma FORMAÇÃO em VISÃO SISTÉMICA vai permitir tomar mais consciência do nível de profundidade de intervenção dos nossos pensamentos, emoções e acções.
Como estão conectados a tudo.
Desde a nossa saúde, à riqueza material.

O Universo é perfeito e chama-nos,convida-nos a fazer parte dessa PERFEIÇÃO.

De que estamos à espera?


Para saber mais ver:

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VISÃO SISTÉMICA - FORMAÇÃO . As 7 Dinâmicas .



. Visão Sistémica .


FORMAÇÃO


7 Dias – 7 Domingos

de Dezembro a Junho


Observação – Compreensão – Intervenção


As 7 Dinâmicas


Visão Sistémica é uma abordagem Metodológica que integra, em si mesma, todas as outras Metodologias (quer estas sejam oriundas da psicologia, filosofia, teosofia, alquimia, meditação, coaching, PNL, bem como de todas as terapias e medicinas alternativas) que procuram dar ao Homem uma resposta na procura de si mesmo e do seu lugar no Mundo.


A Visão Sistémica permite devolver ao Homem um olhar honesto e livre sobre si mesmo, de tudo o que o rodeia, bem como de todos os factores condicionantes a um bem estar harmonioso e fluído.


Nesta Formação e ao longo de 7 dias, 1 dia por mês – aos domingos, os participantes irão abordar cada uma das 7 Dinâmicas Fundamentais ao Homem de hoje, através de uma abordagem Sistémica e Fenomenológica assente em três estágios: Observação. Compreensão e Intervenção.



As 7 Dinâmicas Fundamentais ao Homem actual


11.12.11 - «EU» - Indivíduo; Consciência Pessoal.

15.01.12 - «Família» - Origem; Actual; o Clã Familiar.

12.02.12 - «Relacionamentos» - EU e o OUTRO.

11.03.12 - «Comunidade» - Amigos; Clubes; Grupos; Associações.

15.04.12 - «Organizações» - Relações Empresariais; o Trabalho.

13.05.12 – «Boa/Má – Consciência» - o “Drama”; Conflitos.

10.06.12 - «Vida e Morte» - Saúde/Doença; Sintomas; Vícios.



OBJECTIVOS da Formação

Esta Formação permitirá ao participante familiarizar-se com a Metodologia e Visão Sistémica em cada uma das 7 Dinâmicas. - Serão ainda abordados e de forma integrativa:

  • os «campos» de influência;
  • os «7 estados» do Homem e os «3 corpos» que o compõem;
  • os 3 níveis de «Consciência» Sistémica.


A Formação tem um carácter prático e é aplicável no dia-a-dia.

O participante adquirirá maior aptidão e capacidade de reconhecer, a si e aos outros, e de intervir em cada uma das 7 dinâmicas de acordo para com uma boa solução, na sua vida.

Em simultâneo aumentará a sua compreensão e assertividade em todas as áreas; pessoais, profissionais, familiares e sociais.


PROCEDIMENTO

O conteúdo programático constará de uma parte teórica e vivencial e outra de observação-esclarecimento-intervenção; quer em trabalho individual, quer em grupo, para cada uma das 7 Dinâmicas.

Os dias de trabalho serão divididos em duas partes:

Manhã – Introdução, exploração e compreensão da dinâmica, só para os formandos. Teórico-Vivencial.

Tarde – aberto a participantes e a casos práticos. Abordagem Dinâmica da Metodológica.

No final de cada dia será feita uma avaliação para melhor integração do trabalho desenvolvido.

As tarefas terão um carácter formativo e servirão para discussão e aprofundamento das respectivas dinâmicas.

Esta Formação confere um diploma de participação.


QUEM PARTICIPA?

É transversal a todos os profissionais da psicologia, enfermeiros, médicos, educadores, empresários, quadros profissionais, coaches, professores, pais, terapeutas, a todos que desejam abrir horizontes e se interessam por melhorar as suas relações pessoais, profissionais e Humanas.


Para qualquer dúvida sobre este ou outro assunto é favor contactar a organização.


INFORMAÇÕES

É favor solicitar Ficha de Inscrição


Facilitador: Luís Viegas Moreira

Local: Hotel Riviera. Carcavelos - http://www.rivierahotel.pt/pt/content/6-localizacao/31-localizacao-e-contactos

Horário. 09.30h-13.30 . 15h-19h. com 2 Coffee Break.

PARA INSCRIÇÕES ATÉ 09 de Dezembro de 2011

Valor de Investimento Total para Formação: 470 euros **

Inscrição* 15 euros** + (7x65 euros)** mensais.

Pronto Pag. 424,50 euros** (10% de desconto)

Valor de Investimento para Formação em 1 Dinâmica/Dia: 110 euros** (Incluí direito a colocação de Tema).


Valor de Investimento para Participação por dia: 10 euros **

Participação com Colocação de Tema: 80 euros **

(Os Participantes só terão acesso à parte da tarde da FORMAÇÃO)


Há disponibilidade para outras modalidades de pagamento.

Para o efeito contacte a organização.


* O valor de Inscrição será restituído no final do último dia de formação aos participantes.

** Aos valores indicados acresce o IVA à taxa legal em vigor.


Para proceder à Inscrição/pronto pagamento pode fazer Transferência Bancaria para o NIB:

0007 0010 0024 6680 0052 1


CONTACTOS

tlm. 919 744 249 - email: luismvm@gmail.com



Para SABER MAIS sobre “FORMAÇÃO em VISÃO SISTÉMICA” seguir este link.

http://actividadesodespertardoeu.blogspot.com/2011/11/visao-sistemica-formacao-as-7-dinamicas.html




terça-feira, 25 de outubro de 2011

VOZ – PRESENÇA SISTÉMICA - PORTO - 30 de Outubro


Car@s Amigos.
Espero encontrá-los bem.
Ainda há vagas para o Workshop e disponibilidade para atendimento em privado.

A confirmação de presença no Workshop deve ser feita até dia 29 às 15h, após o qual será encerrada a lista de participantes.
A marcação de Consulta Individual, actualmente é só para os dias de 31 de Outubro a 12 de Novembro.
Devem realizar as Inscrições e Marcações para este email ou para o tlm: 919 744 249, assim como para qualquer esclarecimento.

Abraço.

VOZ – PRESENÇA SISTÉMICA

Regressão – Amor – Consciência

http://actividadesodespertardoeu.blogspot.com/2011/10/voz-presenca-sistemica.html





sexta-feira, 14 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

VOZ


A VOZ é o elemento preferencial revelador do que colocamos fora e há, em nós.

É o recurso que a cada momento nos dá informações precisas sobre: o que a que é que estamos relacionados.

É o elo de conexão entre o exterior e a consciência. (Corpo, Mente/Emocional e Espírito).

A VOZ e os Sintomas no corpo são as manifestações externas das múltiplas conexões sistémicas internas a que estamos vinculados e cuja nossa vida é uma constante oportunidade para o retomar do fluir, do Amor.



Luís mvm


PRESENÇA


A vida existe a cada momento e a cada circunstância.

Ela existe e está sempre a dar-nos oportunidades para que nos distanciemos do que lá atrás aconteceu e ao qual continuamos agarrados. E enquanto continuarmos agarrados continuamos a justificar a nossa vida, por esse apego.

Há no nosso passado memórias dolorosas que continuamos a alimentar. Sejam elas nossas, dos nossos pais, familiares, amigos ou outros.

Por vezes alimentamos culpas e ressentimentos por julgamentos de falhas nossas, ou dos outros. E esses julgamentos continuam a actuar no presente e a condicionar o nosso futuro.

Somos nós, os nossos próprios sabotadores e continuamos a alimentar a sabotagem, perpetuando a dor e o medo.

Podemos continuar a fazê-lo ou, saímos do drama.

Isso implica toda uma nova percepção e compreensão dos nossos dramas pessoais, familiares e sociais.

Isso implica ousar tocar o que tememos, escondemos e, libertá-lo.

Sempre que tocamos uma memória que nos é dolorosa, devemos aproveitar para retirar o que é de nós, para dela tomar consciência e compreensão. E o que não é nosso, é para devolver a quem de direito, mas de forma harmoniosa e já em nós, pacificada.


Luis mvm



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ir para DENTRO



ir para DENTRO é como:

. Regressar a casa no final da vida e encontrar todos os que amámos e por quem fomos amados, de braços e sorrisos abertos, assim, como no começo.

. No centro, o Amor. À volta, a vida. No percurso, EU.

. Uma viagem de regresso a casa para, finalmente, começar a viver!




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Concerto - Agradecimento . JOURNEY - VOZ das ESFERAS



Olá.

Ontem foi um momento de grande impacto.

Num ambiente propício à performance e sempre apoiado por um público entusiástico, pude deixar algumas mensagens dirigidas a diferentes contextos e pessoas.

De um início mais intimista, num crescendo explorando e percorrendo várias sonoridades e registos étnicos, a um diálogo mais ligeiro com os instrumentos em que a voz se permitiu a sonoridades mais soltas, num percurso que nos levou de um lado ao outro do globo passando por várias épocas e civilizações, terminando com dança - sim, o público dançou ao som da voz a solo, concluindo com um retorno a casa.

Foi uma viagem.
Mais um percurso, percorrido.
Uma etapa que abre novos horizontes. Onde a voz que habita em nós pode ser de facto o veículo primordial que nos transporta a um despertar de um encontro connosco, em nós mesmos.

Ao Raúl o meu profundo agradecimento pela sua presença que a todos, enriqueceu.

Ao público o reconhecimento de que com ele a viagem - JOURNEY, foi mais "elevada".


Luís mvm


P.S. Uma palavra de apreço para o "staff" de apoio que, numa palavra, foi "inexcedível".


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONCERTO . JOURNEY - VOZ das ESFERAS



CONCERTO . VOZ das ESFERAS - JOURNEY

27 de Setembro . 21h15


Auditório Alto dos Moinhos



Voz das ESFERASÉ um concerto Performance que - através de uma conexão dinâmica entre SOM, VOZ e Respiração - promove a descoberta de novas ressonâncias, sons e sonoridades, do qual resulta, toda uma nova linguagem.


JOURNEY É uma viagem. É o percurso desde o início dos tempos. O caminhar do Homem pelo planeta e nesta natureza. O seu despertar, o seu respirar, a descoberta de si no mundo que o rodeia e os sons que aprende a reconhecer e a reproduzir. A guitarra (folk/portuguesa) introduz o elemento externo que promove o diálogo que se combina e envolve numa nova criação.



Luís Moreira

Músico, Cantor, Professor, Maestro, Pedagogo e art-Terapeuta da Voz.

Utiliza a Voz como relação Bio-dinâmica entre o "dentro" e o "fora" numa relação harmoniosa de completude expressiva.





Artista convidado: Raúl Abreu

Editou a solo os CDs "Labirinto" e "Melodias de Romã" e com o grupo Samasati , que integra actualmente o CD"Arrepios d'Alma" www.myspace.com/samasatimusic

Tem participado como guitarra portuguesa da cantora Dona Rosa, tendo produzido o seu último CD, "Alma Livre".




Local: Auditório Alto dos Moinhos (estação do Metro) consulte o diagrama aqui http://www.metrolisboa.pt/Default.aspx?tabid=100

Reservas via: .tlm - 919 744 249 / .email - luismvm@gmail.com


Preços

BILHETES via Transferência Bancária - desconto de 25%

- 1 bilhete - 7,5

- pack de 5 bilhetes - 30

NIB: 0007 0010 0024 6680 0052 1

requer: confirmação de transferência via tlm/email ou entrega do comprovativo

de transferência no acto de levantamento do/s bilhete/s.


BILHETES na bilheteira (abertura 20h)

- 1 bilhete - 10

- pack de 5 bilhetes - 40

As Reservas não confirmadas por transferência bancária devem ser levantadas até às 20.30h .


Para mais informações favor contactar a organização.

Att.