quarta-feira, 8 de julho de 2009

O CAMINHO DA ALMA

Há um "percorrido" que deixa um rastro, no tempo, na memória, nos genes em nosso corpo. Há um organismo vivo em nós que nos remete para um não tempo, uma não forma palpável, sentida que no entanto, "sente-se".

Chamam-lhe corpo Etéreo, Astral, Energético, Alma, Espírito . . .

Seja o que for, acompanha-nos, em nós, desde o início dos tempos. Não é de agora, deste tempo. Está neste tempo, como em todo o tempo e lado, já percorrido. E/ou, por percorrer.

A "Alma" muda-se de acordo com o "chamado". Seja "ele" qual for, para onde for, como for.

Nós, respondemos. Acolhemos ao chamado, e vamos.

Vamos para onde tivermos de ir. Aceites as "condições", o "serviço" para o qual fomos chamados, de acordo com "as necessidades" nossas e a de "quem", pede.

Há com certeza, um propósito maior, para todos nós.

Para alcançar esse propósito, esse propósito maior, que não o último, temos de responder, dar resposta e concretizar.

Por isso não há duas "missões" iguais.

Há "missões" que se encontram para se completarem e complementarem. Ás vezes, até de locais distantes e como que respondendo a um apelo que vem de dentro" movem-se e encontram-se em qualquer lado do planeta. Deste cenário em que habitamos.

Passamos a vida a desfiar um "rosário" de lamentações pela vida que levamos quando fomos nós que dissemos "sim" à nossa missão que divide-se em dois planos distintos.

  • o Pessoal
  • o Universal

Os dois planos são inseparáveis e cumprem-se no mesmo momento, nos dois planos. Por isso anda "tanta gente" a ver "reflexos"... nos outros.

Um reflexo, não tem "alma". Não existe. Um reflexo não responde, não devolve ou absorve o que de nós sai.

Um reflexo, só, IMITA!

Como de um grupo de missionários se trate, as almas, "descem" em grupos. Por isso, não é raro reconhecermos as energias de cada um com que nos deparamos e que "nunca antes" nhamos visto.

Não só reconhecemos as energias, como sentimos e reconhecemos, se não nos quisermos iludir, a "missão" a realizar com cada e para com cada um que se depara connosco, nesta vida.

Isto com as pessoas. Quanto à missão, ela envolve-nos num intrincado percurso que desde logo toma início aquando da nossa chegada ao útero materno. Mãe e Pai que escolhemos. Percurso que escolhemos.

Sabemos que não vale a pena querer fugir. Fugimos para nos depararmos há frente com a situação não resolvida, mas agora, de uma forma mais intensa e "agressiva". Seja o que for. Só quando nos dispomos a olhar a nossa missão com "espírito" de "concretização" é que estamos preparados para a cumprir. Seja com o que for. Desde o levantar de manhã com atitude e/ou alegria ou arrastar os pés, até aos testes mais difíceis que a vida nos coloca. Sejam eles, emocionais, psicológicos, mentais, de vida/morte, "existenciais", aos testes na escola. Enquanto não superados, enquanto não "resolvidos", eles pesam e ficam pendentes, durante todo o tempo que aqui estivermos; e quando partirmos, essa "sensação" é o que vai connosco. Não é o que comemos ou adquirimos.

O Caminho da Alma, é o de resgate de um Amor que Liberta.

Toda a Alma quer ser leve. Por isso é que o sorriso de uma criança é contagiante. É leve. Quando não é, há um problema.

No entanto, estamos sempre com medo das brincadeiras das crianças. Podem aleijar-se. Temos medo é por nós, com o nosso sentido de responsabilidade. Já fomos "obrigados" a deixar de ser crianças, de brincar, de rir. Hão-de reparar nas coisas "absolutamente ABSURDAS" de que nos rimos. Mas rirmo-nos de nós mesmos, da nossa própria noção do ridículo, isso? Nem pensar. Por isso é que pagamos a outros, para nos lembrar.

Não é isso que nos é pedido.

Seja qual for a "missão" de cada um para si, para os outros ou até para a Humanidade, ela é, de certeza, com um propósito maior que serve o Amor e a Liberdade.

Enquanto andarmos a utilizar o EGO = MEDO para lá chegarmos, sofremos. E quanto mais, maior é.

Nunca sabemos para onde vamos a seguir, para onde vamos ser chamados a desempenhar a nossa "tarefa", mas podemos escolher, como vamos.

E é nessa escolha, nessa única escolha que reside todo o nosso livre-arbítrio.

Não se enganem, nem se deixem enganar, por aqueles que receosos de "não se sentirem ser", dizem que somos todos iguais e que por isso iguais temos de ser. Esses, têm medo. Medo de não fazer parte do "amor".

Pois...

Não vimos todos do mesmo sítio. Não estamos, vivemos ou fazemos todos, tudo no mesmo sítio. Não vamos todos para o mesmo sítio.

Essa é a única, a verdadeira e real escolha (livre-arbítrio) que somos "chamados", a responder.

E é por ela, por essa escolha de como viver a nossa missão que decidimos o que levamos e para onde vamos.


Há uma alegria no nosso íntimo sempre pronta a desabrochar.

É a nossa alma a querer sorrir.


Como a cuidamos, é como nos cuidamos.




Att.


Luís Viegas Moreira








Este é o tema a abordar no próximo dia 26 de Julho
(ver: ACTIVIDADES)
no Workshop de Constelações Familiares e para o qual serve,
a presente "reflexão".



Entre outras, no WS iremos abordar questões como:


  • Qual o propósito da minha história de vida?
  • Para que serviu/serve?
  • Porque tive/tenho de passar por tantas privações/dificuldades, para ser feliz?
  • O que de facto, me é pedido?
  • Qual a razão da minha existência?





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