segunda-feira, 21 de setembro de 2009

VIVER não sobreviver - REFLEXO espelho meu

Foi um fim-de-semana deveras interessante.

Foi óptimo poder experienciar uma ida a Castelo de Vide e constatar como ainda há muito trabalho para fazer. Se para as gentes locais "constelações" é um termo demasiado obscuro e eivado de "estranhismo", não menos real é que os participantes, todos de fora da terra, puderam encontrar um local "neutro" onde exporem as suas questões pessoais sem receio. E isso, é sempre algo salutar. Encontrar, um bom ponto de abrigo.

As experiências, partilhadas, foram benéficas para todos os participantes que assim puderam resgatar para si mesmos, um pouco mais de "VIDA" nesta vida de todos os dias. Sempre que podemos elevar-nos, um pouquinho mais, "acima" da condição normal da nossa existência, não a devemos desaproveitar.


Domingo, foi um momento importantíssimo para o trabalho de compreensão do que somos e de que forma somos o que reflectimos, ou não.

As nossas vidas estão sempre interligadas por ténues fios de existência que se revelam no tempo e lugar próprios. Quando a nossa compreensão muda, a nossa vida muda também. Claro que seremos "puxados" de volta para o "conhecido", mas podemos resistir e continuar a mudança libertadora, revelada "da" compreensão.

A armadilha, no entanto, está sempre presente. Quando o que se tornou claro num momento óptimo de compreensão, é "empurrado" pela forma como "o queremos" compreender para nossa satisfação. E este, é de facto, o maior perigo.

Por isso, FIQUEM ATENTOS aos vossos próprios processos SABOTADORES de PENSAMENTO.

Não se deixem, "enganar"! Aprendam a deixar "descer" o que foi compreendido e fez "luz" no momento em que o viveram. Não o aprisionem no "pensamento" ou forma de "pensar".

Permitirmo-nos a deixar "descer" até ao nosso centro o que foi vivido e experienciado de forma libertadora, resulta na mudança que nos fez, "buscar".



A todos os participantes o meu agradecimento e um bem ajam, permanente.



Deixem vossos comentários ou opiniões.
Partilhem as vossas experiências e "sentir".

Att.

Luís Viegas Moreira


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