A vida existe a cada momento e a cada circunstância.
Ela existe e está sempre a dar-nos oportunidades para que nos distanciemos do que lá atrás aconteceu e ao qual continuamos agarrados. E enquanto continuarmos agarrados continuamos a justificar a nossa vida, por esse apego.
Há no nosso passado memórias dolorosas que continuamos a alimentar. Sejam elas nossas, dos nossos pais, familiares, amigos ou outros.
Por vezes alimentamos culpas e ressentimentos por julgamentos de falhas nossas, ou dos outros. E esses julgamentos continuam a actuar no presente e a condicionar o nosso futuro.
Somos nós, os nossos próprios sabotadores e continuamos a alimentar a sabotagem, perpetuando a dor e o medo.
Podemos continuar a fazê-lo ou, saímos do drama.
Isso implica toda uma nova percepção e compreensão dos nossos dramas pessoais, familiares e sociais.
Isso implica ousar tocar o que tememos, escondemos e, libertá-lo.
Sempre que tocamos uma memória que nos é dolorosa, devemos aproveitar para retirar o que é de nós, para dela tomar consciência e compreensão. E o que não é nosso, é para devolver a quem de direito, mas de forma harmoniosa e já em nós, pacificada.
Luis mvm
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