quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tema: Relação terminada.



Divorcio. Namoro. Aventura. Encontro casual...



Quem não quer encontrar e ser feliz, ao lado de quem nos sintamos, "companheiros"?

Por isso devemos colocar, a nós próprios, as questões verdadeiramente fundamentais que nos obriguem a dar respostas que proporcionem,
"solucção verdadeira".


Assim:

1ª - O que me leva a procurar relações que já sei, serem mais do mesmo?
2ª - Porque, do medo da separação, procuro relações "seguras"?
3ª - Para que relação estou disponível?
4ª - Se a relação que "almejo" não acontece, que há, em mim, que me retém?
5ª - Que disponibilidade há em mim, para abster-me de toda e qualquer relação que me não
realize e assim, poder preparar-me para receber "a relação que me liberta"?


"A relação que me liberta" só é possível quando "libertar-me", de mim.
Da minha mãe. Do meu pai. Por eles e/ou, apesar deles.


Quando as nossas relações maternais não satisfazem a nossa necessidade de realização amorosa, procuramos companheiras que o possibilitem. Acontece, que elas procuram o mesmo, em relação ao seu pai.


Pessoas com o mesmo destino, têm tendência a encontrarem-se.

A mesma vibração. O mesmo "tom", a mesma, Ressonância.

Ressumindo, a mesma doença...



Quando de alguma forma, no nosso íntimo, no nosso interior, nos perdoamos e abstemos de continuar à procura de encontrar formas de Honrar o Vínculo de Amor maternal, largando, entregando essa responsabilidade ao próprio permitindo-lhe assim, a possibilidade de "começar a aprender" a cuidar do seu próprio amor parental, Libertamo-nos. E dessa liberdade, surge a oportunidade de encontrar uma companheira com igual «tom».


A maior parte das relações são: mães a tomar conta de filhos e paizinhos a tomar conta de meninas, achando cada um que o outro é o seu complemento.

Pode dar-se o caso de numa relação assim, ambos se sentirem complementados e completos mas no fundo, sabem sempre que lhes falta "algo" e que a procura "desse algo" foi abandonada" por um estado de complacência que possibilita um "conforto emocional/relacional".

Nada disto está errado.

Mas a "diferença" faz-se sentir e existe na vida, de cada um de nós.

E isso, é o que nos impele "à busca"... de mãezinha em mãezinha... às vezes, sem tempo para "arrefecer".



Se, mesmo não sendo livre, disso há conhecimento e compreensão, então sente-se uma "aceitação" de uma "honra e lealdade" Amorosa, para com a nossa companheira/pais e isso, faz-nos sentir "com uma sensação de Alívio", por dever cumprido.

Sabendo no entanto, no fundo de nós mesmos, que há uma diferença. E que essa diferença, ficou por "percorrer".


Abraço.




(Este texto é dedicado a todos aqueles que procuram).

Obrigado.


Att.


Luísmvm

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