sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz ... dia de Natal.


Feliz dia de Natal.

Será?

Supostamente é o dia em que todos os familiares se reúnem na esperança e desejo de poderem voltar a sentir o calor humano de protecção e amor da sua infância.

Mas será bem, assim?...

Bem, a vontade e o desejo continuam lá, mas, ... é o que acabamos por fazer?...

Quantos de nós fazem um esforço para voltar a esses dias bons e na base dessas memórias procuram recriar um ambiente festivo e alegre, quando a vontade, por vezes, é de lá chegar e mandar, uma BOMBA e enviar toda a gente para o espaço?.... Pois é!

Acabavam-se os problemas e os conflitos.
As necessidades por cobrar e os haveres por dar.
Os municiadores de conflitos desapareciam e a Paz voltaria a reinar, mas depois, bom depois não havia "com quem partilhar?"

Pois é.
Mas aí já estamos instalados. Nesse lugar.
No lugar onde não há com quem partilhar.
O lugar onde sofremos sozinhos e aguentamos o que há para aguentar numa frustração sempre à espera de ser "resgatada".

Mas, .... será a melhor forma?
Encostados na nossa dor que conhecemos como à palma da nossa mão, não encontramos novas soluções.
Elas, são sempre, todas, a mesma.
Uma Bombinha e.... espaço que lá vão elas(es).

TODOS!!!

Dai que o refúgio seja voltar à meninice onde houve um tempo em que o Natal era, Perfeito!!!

Toda a gente à nossa volta e nós a rodopiar a alta velocidade que nem piões no parque soltos e alegres numa velocidade que punha toda a gente louca de alegria e até as "tias" mais chatas eram mais tolerantes nesse dia.

Bom, talvez não tenha sido assim para todos nós, mas sabemos qualificar a nossa memória referente a esse dia como um dia especial. Que nos marca. Seja para o bem, seja para o mal.

E é aqui que reside, o "problem"!

Da forma como qualificamos o "problem", nasce o trauma.

E é o trauma que nos acompanha ao longo da vida e nos faz companhia nestes dias em que volta tudo ao de cima perante a inevitabilidade de olhar, o nosso passado e a nossa existência em família.

E é neste dia que podemos, MUDAR O CURSO À NOSSA VIDA.

É perante a inevitabilidade de ter de "olhar" e confrontar as nossas mágoas que podemos tomar duas posições.

  • ou nos acomodamos e continuamos, aguentando o melhor possível.
  • ou encaramos e temos «aquela conversa» que está pendurada à demasiado tempo.
Ter a "tal conversa" deve ser desprovida de rancor, porque isso só vai aumentar e acirrar as defesas do outro e estaremos perante a ignorância do outro. E isso é um muro intransponível. Aquele que não sabe "descansa" na ignorância. Aquele que sofre, aguenta na dor.
Só mediante uma apresentação de reconstrução do caso/memória, pode o outro tomar para si, o que promoveu.
Até aí, .... até pode saber mas, para si, não ter tomado as proporções que para o outro, tomou.

Assim, uma calma e descritiva apresentação do facto, pode promover no outro um reconhecimento que o liberta e por sua vez, a nós do peso que carregamos de tão tamanha memória causal.

É o que hoje tenho para vos dar e recordar.

Apresentem o vosso caso diante daquele que vos pode libertar através do reconhecimento.
Que a compreensão inspire à resolução e que a Paz, inunde os corações e mentes de todos.

A hora da Liberdade chegou e começa...

AGORA!


Feliz Natal.


Luís mvm


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VISÃO SISTÉMICA 1º dia

Boas.

Foi no último dia 11 de Dezembro e foi muito rico.

A parte da manhã foi dedicada à formação e trouxe esclarecimento acerca de algumas questões que depois da parte da tarde, se revelaram.

Foi um 1º passo, na direcção, ao encontro com um maior reconhecimento da nossa missão pessoal e integrada nos vários sistemas e níveis sistémicos.

Quando descobrimos que sabemos muito pouco acerca dos nossos motivos e motivações, descobrimos porque andamos à roda, por vezes, uma vida inteira com assuntos que não nos pertencem. E que aqueles que de facto são para nós, acabam por ser aqueles que não temos como dar solução, por termos já tão pouco "espaço" para deles «cuidarmos».

O «eu» é a 1ª instância, individual, do ser.
Por sua vez pertence integrado num colectivo a que está interconectado para servir como potenciador de experiências numa missão individual, a dois, familiar e social.

A essa missão dá-se o nome de "Destino".
E o destino de cada um potencia o destino de muitos como numa rede de acção em cadeia.
Quando esse destino foi interrompido ou serviu para quebrar uma fluidez, por acção ou corte que criou ruptura, o sistema em si mesmo vai exigir uma reparação, vinculando um elemento à necessidade de repor esse fluxo.

No próximo dia 15 de Janeiro iremos retomar para mais uma sessão, desta feita sobre a Família.
e como a acção sistémica familiar influi directamente sobre todas as acções da nossa vida,, os seus vários vínculos e lugares de compensação e resgate.

Boas festas.



Para mais informações ver: