quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Opressão das Vítimas





Cap. 1



Desde logo quero destrinçar, os tipos de vítima.

Eles são, desde logo, quatro.

  1. é aquele que ... indo muito bem a atravessar numa passadeira e com sinal verde, é atropelado.
  2. é o próprio condutor, que estando (exemplo) ofuscado/encadeado pelo sol/luz(es), não se apercebe da mudança de sinal e atropela o peão.
  3. é aquele que sabendo que desafia o "destino", ainda assim , o tenta.
  4. e mais perigoso, é o que se faz de vítima. Que nunca é responsável pelo que lhe: acontece/faz/promove/se queixa. Levando os outros a concordar com ele, manipulando-os e fica todo "contente" quando consegue que o outro, ainda, acrescente um ponto.

É deste último, que vos quero falar.


Não acredito que algum de nós, nunca tenha sido, ou representado o papel de, um dos 4 tipos de vítima.

Mas há um, do qual teremos sempre imensa dificuldade em nos reconhecer.

O 4º tipo.

Quem é que de forma «honesta» reconhece:

QUE SE FAZ DE VÍTIMA?


É normal ser necessário acontecer algo, em que somos verdadeiramente vítimas de uma situação análoga, para "compreendermos", não sem «espanto», a figura que atrás fizemos.

Aqui, se tivermos sentido de humor para com o nosso embaraço, somos capazes de sorrir.
Se não tivermos, bem pelo contrário, podemos ter de "engolir" e desviar o olhar, perante a "descoberta/revelada".


Bom. Seja como for, aqueles que se fazem de vítima precisam SEMPRE de um interlocutor.
Se o "conseguirem", ganham horas de entusiasmo. Se o dito virar costas sem lhe ligar, já arranjaram mais um "culpado" e partem à caça de outro/a, vítima.
Sim, porque os que se fazem de vítima, são verdadeiros predadores e aqueles que de entre nós andam descuidados, caiem facilmente nas malhas/garras destes autênticos predadores OPRESSORES.

Normalmente a caça faz-se com um sorriso. Depois, de caçado e adquirido o poder sobre o outro, usam de chantagem, manipulação, quando não, partem para a agressão verbal e até, física.

Quem de entre nós, não esteve já numa situação destas(?) a "levar" com uma "vítima" e começar a sentir, claramente, um enorme aperto a aumentar, a aumentar cada vez mais, no estômago, garganta ou cabeça?.. pois é. São os sintomas de estado de depressão, depressão de tom/frequência, que o OPRESSOR VITIMIZADOR, nos está a passar.
Assim como há músicas que nos elevam... assim há «outras» que nos deprimem...

Assim, a tarefa desta semana é identificar os 4 tipos de vítima e principalmente a reconhecer, os do 4º tipo. O Vítima OPRESSOR.

A melhor forma de lidar com ele é: dizer que sim, desviar a conversa e afastarmo-nos educada e simplesmente. Quanto mais simples, mais eficaz.

Não se esqueçam.
Este tipo de OPRESSOR é o que se faz de "coitadinho" como se lhe tivessem ofendido a dignidade. São aqueles que não se "tocam" nem se enxergam e que continuam a lamuriar-se por não terem conseguido Obter, o que queriam.

Como a criança a quem disseram que não podia comer o chupa e faz uma BIRRA monumental, até o conseguir obter. Alguns, ameaçam fazer greve de fome... normalmente termina após uma ou duas, refeições perdidas.

Estão a reconhecer alguém? Sim?...


Está na hora de darmos mais valor a nós mesmos.

De elevarmos, o que queremos, para nós mesmos.

De nos elevarmos a essa condição - e de não vacilar na «aparência» do que "queremos", a todo o custo, simplesmente porque sim!

Deixar de ser/fazer de Vítimas. Deixar de nos, VITIMIZARMOS.

Largar, de vez, aqueles que nos procuram para se fazerem de Vítimas e que com isso, nos oprimem.

Quando as coisas são dificéis, é hora de tomar o "ASSUNTO nas nossas mãos" e procurar, soluções. Isso requer, só uma coisa:
  • Disponibilidade para sermos RESPONSÁVEIS.
É a nossa grande, oportunidade!

Em vez de estarmos a pedir aos outros que façam o que nós, pura e simplesmente por "comodismo", não estamos interessados em tomar e ser "RESPONSÁVEIS".



Com um grande sorriso me despeço.

Abraço.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os TRÊS desejos.



Sábado, 4 de Junho


O AMOR nos RELACIONAMENTOS



Sob o tema


Os três Desejos



Amar . SER Amado


Encontro/Realização




com Luís Viegas Moreira



Nem sempre existe uma relação directa entre o que se Almeja e o que se vive.


Por vezes há um "sentir" que não se vive

um verdadeiro ENCONTRO que realiza o Amor a dois,

numa relação equilibrada e Harmoniosa,

entre o que se Ama e o que se É Amado.



Através de uma Abordagem Sistémica que é tão simples quanto eficaz


PODE:

    • Aclarar o que impede a realização dessa vivência/recuperá-la.
    • O que falta percorrer para que seja possível o encontro a dois que realiza e completa.
    • Desbloquear questões limitadoras e harmonizá-las
    • Estabelecer a conexão que permite o Amor entrar e promover um ENCONTRO verdadeiro e de Verdade, nos relacionamentos a dois.


Dia: Sábado, 4 de Junho * Horário: 17h - 20h * Preço: 30€



Este trabalho é dirijido a todos os que sintam, ainda não ter encontrado/realizado o seu potencial numa relação a dois, estando ou não actualmente, numa relação.
A todos que queiram saber mais sobre si mesmos, o potencial de Amor e de Ser Amado que a vida tem para si.
Para os casais que queiram redinamizar o seu relacionamento amoroso, ou potenciá-lo ao encontro de um sentir mais realizador.
Para aqueles que tendo terminado um relacionamento, considerem que "não devia ter terminado/para o qual ainda há "chance" de dar certo!



quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que nos falta.


Hoje em dia temos à nossa disposição dezenas de: Técnicas, Ferramentas, Metodologias, Terapias e Recursos como nunca antes tivemos ao longo da História da Humanidade e, contudo, não somos felizes. Somos? Não. Aspectamos, Ansiamos ser.

Esta é a verdade base. Ansiamos ser. Não interessa o que tenhamos, ou não. Ansiamos ser!

E ansiamos ser: Livres. Felizes. Harmoniosos. Equilibrados. Espirituais. Verdadeiros. Etc…

Para termos: Paz. Amor. Independência. Dinheiro. Segurança. Conforto. Comida. Bens Materiais para nosso regalo e proveito.

Para fazermos: O que Muito Bem nos Apetece. Seja em nosso proveito, ou em proveito dos outros. Quando e Onde quer que seja, com quem muito bem nos apeteça.

Mas há algo que : não somos. Não queremos ter (dá muito trabalho). E pelo qual fazemos um enorme esforço.

RESPONSAVEIS

Alguns dirão. - Isso é falso. Eu sou responsavel!

Ai sim?... É feliz? Vive sem tensões ou preocupações, dependente de outros, do que possam pensar ou fazer a si ou aos seus?

Sim?... Não.

Então, não é responsável.

Em 1º lugar. Não é responsavel para consigo mesmo. Pois sabendo, como sabe – sabemos todos, a verdade, preferimos adaptá-la às nossas conveniências e deturpá-la para daí obtermos qualquer uma vantagem.

E não somos responsáveis, porque temos medo!

O medo que no início dos tempos existia em nós e que funcionava como “um sentido de Alerta” para a nossa condição de sobrevivência na natureza, tornou-se a condição que o Homem manipulou para tomar sobre os outros Homens, ascendência e daí, tirar benefícios próprios. Porquê? Por medo de não conseguir obter, condição de sobrevivência que lhe garanta, a existência nesta vida.

Não é por acaso que quando na estrada se dá uma manobra perigosa que ponha em risco a nossa existência, estejamos imediatamente prontos para “atacar” o prevaricador.

Se atendermos ao Amor Original em nós, com que nascemos e fomos perdendo ao longo dos anos, e a ele juntarmos, Responsabilidade, a Verdade, da nossa existência, leva-nos à Liberdade.



Crítica


A crítica é um estado de dependência a "uma" vida perfeita segundo a nossa consciência. mas a nossa consciência está cheia de vínculos que depois procuramos servir, justificando as nossas atitudes escolhas e opções, com elas.
Não é fácil, libertar-mo-nos da nossa consciência, voltar a ser pequenino e a ser feliz. Antes de tomarmos dos adultos, o «seu» medo.

domingo, 1 de maio de 2011

o AMOR


Pessoas há que procuram o amor para única e simplesmente se "encherem". Como quem atesta um depósito de gasolina e ganha direito a mais uns Kilómetros...

O AMOR não é para ficar "retido"! Nem parado dentro de um qualquer depósito para consumo a bel-prazer.

O AMOR é para circular e percorrer "o caminho de todos nós".

Sempre que procuramos reter o Amor, ficamos «presos» nas situações em que depois, naturalmente, o amor "se foi".

Assim, "agarramo-nos ao carro", ao invés de libertar-mo-nos do que "nos conduz", quando o importante é reconhecer o que nos faz/move, "ir ao encontro".


Luís mvm