terça-feira, 24 de agosto de 2010

RETIRO: Despertar - A VOZ CRISTAL - Conclusões



Venho aqui, neste meu cantinho, apresentar o meu muito obrigado por tudo quanto vivi neste retiro que, para mim começou "antes do início" e termina só "depois do fim". Isto, claro, usando algumas das expressões do I Ching.

Tenho recebido de vós, participantes, neste dia e meio "após a conclusão", inúmeras frases de bem-estar e de carinho. Incentivo e boa-disposição. Reflecte o vosso "estar" presente e só posso sentir-me "muito bem", com isso. Como não?...

Ainda me sinto em "estado de graça" :)

Sobre o futuro, falarei noutro momento. Neste momento quero deixar-vos com as vossas palavras e algumas fotos que tirei, no último dia, já mais em relaxe.

Vocês foram todas muito bonitas e transfiguraram-se de tal maneira que é impossível não guardar cada um dos vossos "novos" rostos sorridentes, temperados por um novo despertar para a vida!!!

Peço se quiserdes, que deixem os vossos comentários e "acrescentos" no item "comentários" que surge no final por debaixo dos textos. Assim, todos podemos ver!!! Às vezes mandam-me por email... não é o mesmo.

Não se esqueçam, o que aqui fica é o que para vós "fez sentido" no momento presente do vosso caminhar. As vossas palavras. O vosso sentir. As vossas conecções. A vossa respiração. A vossa Voz. - depois de emitidas, alimentam o novo que surge, já aí, no momento presente.

Assim , e sem mais delongas, aqui vos deixo... convosco.


P.S.
Não se esqueçam que estiveram a mexer com muitas coisas. Deixem assentar durante uns dias.
Vamos falando.
Usem o Blog ou email que vos enviei para irem trocando idéias.
Falem entre todas.
Talvez vos ajude a "assentar" melhor.
Não tenham pressas.

E, .... eu estou sempre aqui.

Ok?


...............................

Olívia Alves

"O melhor:
A minha liberdade e constatar que não tenho muito a mudar, mas acreditar, caminhar e estar atenta. De que me sinto bem em comunidade.

o Pior:
Constatar isso mesmo, que estou e sinto-me bem em comunidade e largar de vez a minha "prisão/ligação" à Régua e aos meus pais. Reconhecer que perdi a minha vontade de rir e a minha jovialidade. Que ainda continuo com receio de improvisar, de inventar.

O que largo:
Essa forte "ligação/prisão".
Quero ser livre e viver a minha liberdade.

O que levo:
Quero levá-la (a liberdade; acrescento eu) e quero através dela encontrar esse bem maior. Levo a certeza de que tenho que confiar +, acreditar que é possivel, que tenho as ferramentas.
E que a voz que eu procuro só a vou ter, ao caminhar ao acreditar e ao deixar que ela saia. Só ouvindo-me - ouvindo o meu eu superior - ela se pode apresentar.

Faz Sentido:
O respirar, faz sentido o improvisar e a natureza.

O que não faz sentido:
Procurar respostas fora de nós. Esperar que alguém que alguém nos aponte o caminho.
E que se não vou, não sigo; é porque não houve um verdadeiro apelo, a Voz que procuro não apareceu. Porque quando aparece, reconheço-a.


gag
......................

Ana Macedo

Bom:
O Grupo. Ambiente. Trabalhos feitos. Ter conseguido participar/entrar no grupo

Mau:
Não ter dormido bem, na 1ª noite.
Houve momentos que achei que não ia conseguir usar a minha voz.
Fiquei com dores de cabeça.

Levo:
Mais confiança.
Força para continuar. Para ir em frente.
Uma voz melhor.
Mais segurança.
Vou mais completa.

Deixo:
Parte da ferrugem da garganta. (Voz)
Insegurança


e chorou. chorou. chorou. chorou...
Psiu! Não lhe digam nada.
Mas afinal sabe contar histórias.
.....

Marta Assunção

O melhor:
Os momentos em que não me lembrei do "o que me preocupa".

O pior:
Quando as coisas que me preocupam me invadiam o meu pensamento.

O que tomei:
Confirmação de algumas coisas.

O que larguei:
A Martinha, a dor.

O que faz sentido:
O retiro.

O que não faz sentido:
Os Rituais.


Piú. Piú.
MiAaaaaau.
......................


Sónia Rodrigues

Existe um sentido que as coisas têm que só acontece no presente. Isso dificulta o olhar para trás e contar como foi.
Vim para perder o medo. O melhor não foi perdê-lo. Foi senti-lo, ter medo e deixá-lo entrar enquanto não foi o momento certo... e depois deixá-lo dissipar. O melhor foi não atirar ´com o medo para trás das costas e não seguir como se nada fosse. O que levei, e levo comigo no presente é osabor do meu medo, reconhecê-lo, dar-lhe a mão olhá-lo de frente. Muito prazer em conhecê-lo. Não... muito prazer em reconhecê-lo nem medo...

O que fez sentido foi não ir por onde iria. Apesar da dificuldade em reconhecer o caminho que estava a percorrer. O que fez sentido foram as hesitações. Os momentos em que não fiz.

Curiosamente, ... o que não fez sentido foi tanto medo. Tanta vontade de protecção. O que fez sentido foi encontrar segurança em mim. O que não fez sentido foi no início contar apenas contigo, Luís, para me proteger. O que fez tanto sentido que até faz impressão foi sentir e aperceber-me da energia do grupo enquanto local seguro... de uma protecção já não necessária.

As oportunidades, essas, foram muitas e senti-a como dádivas, prendas, no meu caminho. Não entornei todas! Foi bom colher.

Não perdi o medo mas aprendi que ter medo não é do que mais medo tenho.

Obrigada a todos/as pela jirnada com tanto amor.

Obrigada também a todos os que indirectamente estiveram connosco, a tomar conta de nós, inclusivé quem nos recebeu e deu de comer com tanto carinho e prontidão.

Schiuuu.
Ela está a pensar melhor...
talvez... " a pairar" ...
......................

Mª José Domingos
(a de Alverca. he he he).

Gostei de ouvir os risos soltos das outras participantes da alegria natural que delas brota, de cantar na mata com todos os sons que iam surgindo sem perceber de "onde".

Adorei estar com pessoas que nunca tinha visto, mas que têm tanto de mim ou para mim.

Gostei de perceber que a dor que sinto vêm de mim do que tenho acumulado, não faz parte da minha origem, do meu ser.

Foi para lá que fui na mata agarrei no meu Índio e cantamos e dançamos ao som dos sons que de mim saiam e faziam eco como que a responderem-me, foi mágico, tal como a noite com a fogueira.

Mas aí está um senão, detestei as dores que me tolhiam os movimentos.
Detesto estas dores.
Não as quero. São demasiado violentas e não são minhas.

Vim ver se conseguia perceber melhor, quem sou?
Porque reajo assim ou de outra maneira em determinadas ocasiões.

No 1º dia comecei aquilo que normalmente faço, tratar dos outros, partir o melão, lavar a loiça - sentia uma espécie de obrigação. Mas permiti-me pensar e travar esta onda e relaxei. Fiquei mais solta, deixei andar, fiquei muito bem.

A minha carta faz muito sentido é uma viagem ao meu ser interior, à criança que deixei para trás há muito tempo e que estou a começar a recuperar.

Percebi, de como me solto das dores.
Soltando-me e libertando a alegria que está escondida cá dentro - é isso levo - a vontade de colocar todos os dias + e mais alegria e leveza em tudo o que fizer e deixar ir tudo o que me traga dor e tristeza.

Obrigado a todos que estiveram comigo.

Obrigado Luís.


Olha!
Afinal tem amigas... e especiais. Né?...

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Mafalda

O melhor é a energia do conjunto de pessoas que se juntaram para viver este fim-de-semana. Saber que sendo único, não somos únicos.

O pior, é a "responsabilidade" = responder com habilidade => dúvida: Será que consigo?! Incerteza! Voz? Medo!

O que tomei? Uma maior sensação de liberdade, "poder" interior. Ligação ao Todo.

O que deixei: Algum peso que já não necessito e que espero seja transmutado. Deixei também a permissão para quem precisar de algo de mim poder vir ter comigo.

Não faz sentido ainda sentir tanto peso sem saber de onde vem e culpas e medos.

Faz sentido deixar fluir porque tudo está correcto.
Faz sentido a Natureza.
Faz sentido a Voz.


he he he
.......................

Margarida (A Rainha das Fadas que não sabe que o é).

Quando o retiro começou o meu desejo era conseguir Libertar, as minhas defesas, a minha carcaça, e ao longo do retiro isso foi acontecendo naturalmente, consegui soltar a voz, e a mim também. Comecei a sentir o gosto pela Liberdade que isso me dava deixei que naturalmente as coisas acontecessem. A fogueira foi a revolução total. Aquilo que há tantos anos me apoquentava, me atormentava foi-me mostrado quando o meu Índio com quem já tinha alguma familiariedade se apresentou amim trazendo pela mão a margarida que eu tinha perdido com 5 anos feliz sorria para ele e para mim como que a dizer eu estou e sempre estive perto de ti em segurança tomei-a para mim de volta e finalmente passo a ficar mais completa porque recuperei a parte de mim que tinha perdido à tanto tempo.

Este retiro excedeu as minhas expectativas todas porque foi o primeiro que fiz deste género e foi muito bom gostei de tudo o que fiz e de tudo o que aconteceu o grupo era perfeito o espaço também, não há nada que me tenha desagradado ou que tenha gostado menos
Saio daqui mais leve pois deixei para trás uma carga que carregava demasiado pesada vou aprender a caminhar neste meu novo estado de graça pois é como me sinto, a manhã de hoje foi a consagração de tudo o que foi acontecendo a descoberta da voz cristal e a libertação que ela operou em mim, foideveras fantástica vou beber tudo o que me aconteceu como se bebe um chá de aroma intenso e quente muito devagar quero absorver tudo muito calma e lentamente por tudo isso agradeço a todos vós que mesmo sem saberem me ajudaram muito

e a ti Luís por seres quem és.


Já tem o gongo. Só falta a varinha de condão.
.................................

Marta Viana (a de Matosinhos)

O que tomei:
- CALMA, PAZ, LEVEZA. EU.

O que deixei:
- Confusão / Desânimo / Peso.

Aspectos Positivos:

- ENERGIA DE TODO O GRUPO
- EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS PROPOSTOS
- ESPAÇO DO RETIRO

Aspectos Negativos:

- NÃO ENCONTREI ASPECTOS NEGATIVOS

Sempre concisa e assertiva!
...................................

Cláudia Carvalho
O que achei do Retiro:
O melhor:
  • ter vindo: Saber que quero dar-me oportunidade de chegar até à minha essência.
O pior:
- ter-me deixado dominar por uma crença antiga
  • EU NÃO SOU CRIATIVA
  • NÃO SOU CAPAZ
  • OS OUTROS SÃO MELHORES DO QUE EU. ATÉ JÁ CONSEGUIRAM!
fiquei triste, desiludida comigo por ainda ter este comportamento e por não te dado a volta e pensar que não irei nunca conseguir.

O que trouxe:
  • expectativa de sair diferente
  • expectativa de encontrar a certeza do meu caminho
  • expectativa de me conhecer
  • vontade enorme de fazer o retiro para mim. Dar-me um presente.

O que levo:
  • Mais tranquikidade
  • A minha Voz
  • Mais amor por mim
  • Oportunidade de crescimento e aprendizagem

O que fez sentido:
  • ter vindo
  • A constelação da origem
  • conhecer a minha voz
  • conhecer novas pessoas
  • Ficar mais fechada quando senti que não sou criativa e não fiz direito
O que não faz sentido:
  • foi estranho soltar a minha Voz
  • cantar à frente de toda a gente na floresta
  • A surpresa da carta de I Ching ( não sabia que tinha tão bom terreno)
  • Não ter sentido energia do ritual xamânico. Parece que não aconteceu nada em mim.
O que largo:
  • a minha pouca confiança, alguma da resistência, medo de não saber; o meu grito.
Ai Sª Drª branca-de-neve; essa cabecinha... sempre a ler.

Há "coisas" que não vêm nos livros, nem descem pela cabeça.
Sobem pelo estômago!
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Sofia Lima

O mais Importante:

As três viagens xamânicas especialmente a última.
Logo seguido d frase: "não estou nem aí" para o meu pai
porque não estou no registo do meu pai apesar de ser tentador para mim estar e ainda caio na tentação muitas vezes.

Levo comigo:
A Voz Cristal e a descoberta do I Ching
bem como outras pequenas descobertas e a oportunidade de ser eu própria a ultrapassar as dificuldades.

Dificuldades:
Desconfiança (insegurança) -> pensamentos impertinentes
Imprudência (pressa - impaciência)
tendência para entrar no registo do meu pai

O pior: Não larguei as dificuldades

O melhor: A oportunidade de largar as dificuldades e ser eu própria

O que não me fez sentido:
O trabalho da primeira noite. Acho que o Luís podia ter feito melhor. Contudo talvez o grupo não estivesse preparado para esse melhor que imaginei quando li a proposta de trabalho
Esta ainda que é importante para mim a parte de não ser importante.

A carta foi o que fez sentido.
Deu e recebeu sentido do retiro.
A Claudia de costas. A mimi à frente e tu Sofia...
3 tour(a)s é de mais!!!....
Ái... tanta cabecinha pensadora.
Há que fazer dieta ou ir ao desbaste!
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Maria José Vila-Viçosa ( a de Évora)

GOSTEI
- das gargalhadas da Gabriela
- do sentido de humor da Sónia e da São
- da quinta
- da generosidade de todos e do lugar
- do/s trabalho/s.
- de soltar a Voz na mata
- de ouvir a minha Voz

* disponibilidade para crescer
SENTI-ME BEM!!
O que tomei
- a capacidade de me ouvir
- a surpresa da voz que sai de dentro de mim
- a perda de inibição
- o início da criatividade
Cantar ao desafio com a Gabriela e com a São.

Fez sentido TUDO

O que largo:

Não faz sentido a não separação do lixo

Nem a dormir...

Descanse. Relaxe.
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Mimi

O momento mais importante, para mim, foi o encontro com o meu EU SUPERIOR o tomar a minha VOZ DE CRISTAL e fazê-la soar no bosque

O improviso não foi muito do meu agrado, pelas minhas dificuldades

Levo a certeza que estou a caminhar para o encontro comigo mesma e que, passo a passo, vou lá chegar. Para isso preciso de ser honesta e simples e menos obcecada.

VOU MAIS LEVE.

Ouvir um Touro dizer:
"VOU MAIS LEVE" e sem que perca "peso"
é "obra"!!!
mas não lhe digam. ok?
.......................

Gabriela Fonseca

Levo mais leveza, mais abetura da minha caixinha de pandora.
Levo mais clareza
Levo um sorriso maior
imenso gosto, amor or tudo.
Uma consciência maior de mim
bem estar interior e interno

Largo
uns kilos que me envolvia.
a fortaleza por partes em segurança
o medo que agarra e prende
amor para crescer mais

Melhor
o facilitador em harmonia
o grupo de mulheres lindas
o local maravilhoso
tudo junto possibilitaram estar nas actividades.
A carta do I Ching e o seu lado, mau lado de aceitação face ao que parecia um problema
oportunidade de crescimento e libertação das actividades
a sequência das actividades no seu crescendo

- contactar o Índio. deixá-lo entrar e vê-lo sorrir.
- conectar a essência

Pior
- a pressão que exerço sobre mim
- perder a consciência de mim.

Fas sentido
- estar com os outros e comigo
- passar por estas experiências em paz comigo
- ouvir-me e gostar
- ligar-me ao meu interior, minha essência
- Estar po inteiro - una - um todo
- compreender a origem e local de origem
- Viver
- Estar aqui

Não faz sentido
- sentir necessidade de protecção extra/fora
- fechar-me
- o medo
- querer o que não sou. Ser o que não sou
- olhar um lado do problema
- criticar-me e julgar-me
OBRIGADA

é ESTE O SORRISO?
....................

Maria da Conceição (São - sãozinha) Pedro

Aspectos Positivos:
- Diversidade de experiências proporcionadas; descoberta da Voz interior, encontro da nossa ressonância (junto das pessoas, da natureza), vivência e experiência ao nivel das Constelações e do Xamanismo;
- Os abraços que recebi, que tenho a certeza foram de amor e me deram conforto.
- A alegria em cada convívio
- O espeço de trabalho muito agradável.

Aspectos Negativos:
- Não encontrei

O que larguei:
- A dúvida, a incerteza do espaço e da ausência do meu pai na minha vida. Fiquei mais tranquila.
- Um reconhecimento ainda mais forte do amor da minha mãe.

O que tomei:
- Um pouco mais de amor no meu coração.
- Descoberta da importância da vibração interna. E a importância de lhe dedicar mais atenção

Adorei as músicas colocadas no fim da caminhada

Um enorme obrigada com muito amor.

Sãozinha.

...............................

Faltam as palavras e as histórias da Luisa e as palavras da Teresa.

Fica o registo do que me deram e do que partilharam e tenho comigo.

Procurei escrever tal como o haveis feito de forma a que seja o vosso tom, e não o meu.

Espero ter sido fiel a reproduzi-lo.

Ficam aqui mais umas fotos.

Obrigado!!! !!! !!!

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A nossa cozinheira.



sem palavras



A pensar se penso ou não



onde estou?



Galhofeiras

olha que três


olha eu man



Finalmente só!!!





hug me... please....



mas que grupo...


team sister's


1º afio as garras


depois, .... uso-as




in kiddergarden


Puericultura



Ainda antes do fim





o SORRISO


Ficaram TODAS assim




PARABÉNS





I Ching



A mudança é compreensão em movimento no momento presente.