Quando se está disponível para ajudar e as pessoas só querem ser ajudadadas na "satisfação" da sua dor, constatamos que já não destinguem a água da areia com que se banqueteiam e sufocam.
Pior.
Podem estar a morrer de sede, mas quando se lhes dá um copo com água atiram-na fora e ainda dizem. "Não preciso disto. Eu é que sei".
E engolem mais areia.
No entanto, no fundo, as pessoas sabem a verdade.
Sempre souberam a verdade.
Mas preferem morrer a trair a sua consciência.
E porque de boa/má consciência se trata, continuamos sempre neste, "enrolar".
A solução é voltar a ser crianças. Lembram-se? E não ter consciência de nada!
Onde o Amor é, verdadeiramente, a única verdade.
Aquela que se vive e respira.
Consciência?
Deixem-na para os pais.
Eles que se preocupem.
Eles que já deixaram de ser Amor e adoptaram a consciência em cuja dicotomia agora vivem.
É por isso que o Homem não se entende.
Cada cabeça, sua sentença.
E em cada um de nós, para cada uma das coisas da vida, lidamos sempre com esta dicotomia: ser/ter, sim/não, boa/má, consciência.
Luís Viegas Moreira