terça-feira, 29 de setembro de 2009

Workshop - "o DESPERTAR da VOZ

Foi com grande alegria que estive em Évora este sábado a dar este WS.

Foi possível verificar como a nossa voz tem recursos importantes e quase sempre tão negligenciados.

Cada um de nós tem um sopro que nos "anima". Único. Esse sopro é utilizado para dar expressão ao que de nós emana, em cada momento da nossa vida.

É verdadeiramente, a única "coisa" que temos que é nossa e através dela, podemos contactar todas as partes do nosso ser, físico, mental e espiritual.

A vibração que de nós sai, através da voz, é um "tom" único. Irrepetível. É dessa vibração que se diz ser a que mais nos "aproxima dos céus", nomeadamente através do canto. É dessa arte que nos tornamos parte vibracional único e unida com o cosmos.

A palavra tem o poder de por-nos em comunhão com a vibração que une todos os sopros, num sopro único. Sentir-mo-nos parte desse sopro, é verdadeiramente, inesquecível.


Aos presentes no WS, o meu muito bem ajam.

Pois tornaram possível uma experiência única e irrepetível que abriu portas para a compreensão de nós mesmos a níveis mais profundos.

Att.

Luís.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"Cada um pense como quiser".

Olá.

Será lícito dizer, "cada um que pense como quiser" e continuarmos a chamar a atenção das pessoas para o que entendemos como: "chocante", "vergonhoso" ou "cuidado", etc...?

Sim, lícito é.

Mas, não podemos fazer mais nada? Só isso?

Hoje em dia tem-se cada vez mais "receio" de entrar na vida pessoal do outro por causa da ideia de que "o que é meu fica comigo e tu, não tens nada a haver com isso". Será que não? E porque hei-de ter? É o seu caminho... é o seu processo... não é? ... Ok.

Pergunta: E qual a minha parte "no processo" que é minha responsabilidade?

Não admira que andemos cada vez mais distantes e cada vez menos próximos, uns dos outros.



Ainda há outro aspecto a que chamarei de: Responsabilidade Social. Não é só pagar impostos!... e exigir, ou deitar as culpas para isso.

Vivemos numa sociedade cada vez mais distante. O acesso à informação distancia-nos uns dos outros, por ser fácil a cada um, lá chegar. Assim, não preciso de ti. Pobre consideração.

Também, no país em que vivemos em que nunca soubemos governar-nos sem deitar abaixo o governo do nosso vizinho, como é possível? É por isso que há um desgaste permanente e constante, a defender o que é meu, dos olhares dos outros. Pobre barriga de mau olhado.

Se entendermos que este pais nasceu de uma "roubalheira", a coisa fica mais clara.

O Príncipe roubou o trono à mãe, a outro Reino soberano, ai que constelação que isto não daria, aproveitou a proximidade de outros "ladrões" que iam "armados em justiceiros" dar umas pauladas nos Árabes a Jerusalém e roubou mais uns castelos, no futuro território Português, que por sua vez já tinham sido roubados. Transacção de Civilizações.



Hoje em dia, "Institucionalizou-se" que dizer "algo" é pecado de lesa "imagem". E como vivemos pela "imagem", tomem lá disto que é para aprenderem.

Quanto tempo mais vamos ter de andar de olhos fechados?

O que mais é necessário aprendermos, (pela dor) para compreendermos que todos somos responsáveis por tudo o que acontece a cada um de nós? Nas nossas famílias, trabalho, empresa, sociedade e até na China, que fica lá do outro lado, mas que ainda assim, fomos lá meter-nos com eles?

Afinal, o que é que EU sou?


Sistémicamente, responsabilidade, é o 1º princípio observado como forma de reordenar um sistema. É certo que ninguém é perfeito, olho para mim e isso é óbvio, mas há coisas, e coisas.


Quando se permite que uma qualquer situação de responsabilidade simples, directa, clara, se torne eivada de implicações e pressupostos de considerações por interesses múltiplos, como admirar que os alunos batam nos professores, os assassinos sejam libertos, os ladrões voltem a roubar, os políticos a mentir... é uma atrás da outra.


Ao menos que fossemos, "assumidos", como um candidato a perfeito de Manaus, Brasil que tinha como slogan de campanha a seguinte frase:

"Roubar, eu roubo. Mas roubo menos que os outros".


Com esta me fico.



Abraços.



Luís.


P.S. - Segundo consta, o candidato venceu as eleições.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

VIVER não sobreviver - REFLEXO espelho meu

Foi um fim-de-semana deveras interessante.

Foi óptimo poder experienciar uma ida a Castelo de Vide e constatar como ainda há muito trabalho para fazer. Se para as gentes locais "constelações" é um termo demasiado obscuro e eivado de "estranhismo", não menos real é que os participantes, todos de fora da terra, puderam encontrar um local "neutro" onde exporem as suas questões pessoais sem receio. E isso, é sempre algo salutar. Encontrar, um bom ponto de abrigo.

As experiências, partilhadas, foram benéficas para todos os participantes que assim puderam resgatar para si mesmos, um pouco mais de "VIDA" nesta vida de todos os dias. Sempre que podemos elevar-nos, um pouquinho mais, "acima" da condição normal da nossa existência, não a devemos desaproveitar.


Domingo, foi um momento importantíssimo para o trabalho de compreensão do que somos e de que forma somos o que reflectimos, ou não.

As nossas vidas estão sempre interligadas por ténues fios de existência que se revelam no tempo e lugar próprios. Quando a nossa compreensão muda, a nossa vida muda também. Claro que seremos "puxados" de volta para o "conhecido", mas podemos resistir e continuar a mudança libertadora, revelada "da" compreensão.

A armadilha, no entanto, está sempre presente. Quando o que se tornou claro num momento óptimo de compreensão, é "empurrado" pela forma como "o queremos" compreender para nossa satisfação. E este, é de facto, o maior perigo.

Por isso, FIQUEM ATENTOS aos vossos próprios processos SABOTADORES de PENSAMENTO.

Não se deixem, "enganar"! Aprendam a deixar "descer" o que foi compreendido e fez "luz" no momento em que o viveram. Não o aprisionem no "pensamento" ou forma de "pensar".

Permitirmo-nos a deixar "descer" até ao nosso centro o que foi vivido e experienciado de forma libertadora, resulta na mudança que nos fez, "buscar".



A todos os participantes o meu agradecimento e um bem ajam, permanente.



Deixem vossos comentários ou opiniões.
Partilhem as vossas experiências e "sentir".

Att.

Luís Viegas Moreira


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

LIBERDADE vs INDEPENDÊNCIA

CONCLUSÃO

Gostaria de agradecer a todos pela sua presença.

Confesso que vivi um dos dias mais gratificantes desde que enveredei pelo caminho de "facilitador" de Constelações Familiares. E isto, desde o início do WS onde desde logo deixei antever um: "isto hoje vai ser giro"; até ao final, pós-meditação inclusivé.

Foi interessante "observar" como os temas colocados foram sempre num crescendo de intensidade, até ao "aparar" de situações em suspenso há já várias gerações.

O sistema é sempre perfeito. E até a ordem da colocação dos temas é de molde a proporcionar uma sequência com princípio, meio e fim.

O tema Liberdade foi verdadeiramente resgatado das entranhas e trazido à porta de cada um.

Tomá-la e vivê-la, ou não, é a responsabilidade que agora cada um tem, para consigo mesmo.

Não desanimem. Pois somos testados todos os dias da nossa vida para largar o que verdadeiramente nos liberta e seguir o caminho da independência, uma espécie de fuga para a frente.

Depois de ontem, penso ter-se tornado claro que só uma atitude de verdadeira responsabilidade em 1º lugar para connosco, para connosco mesmos e só depois para com os outros e demais, através do amor que a tudo engrandece, sustenta e transporta, a LIBERDADE.

Que ela esteja sempre presente, a cada momento, na (n)vossa vida.


Att.


Luís.


P.S.
Deixem os vossos comentários e registos de experiência em «comentários». Isso pode ajudar e contribuir para que "outros" se expressem e tornar a partilha mais rica, para todos.